quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Entre a Porta


Não sei porque você bateu na minha porta.
Com varias outras ao seu redor, e com algumas delas abertas.
Confuso, porque você insistiu tanto, para que eu abri-se logo a minha.
Já lhe peguei varias vezes olhando.
Você é conhecido aqui, lhe observava faz um tempo.
E me perguntava... Por que tanto ele olha para cá?
Será que é a aparência velha? Talvez é a elegância... O estilo antigo!
E colocava todo defeito do mundo na minha porta, é porque realmente ela não é nova, tem alguns traços de arranhado... Alguns cupins já deixaram suas marcas.
Mas eu sei que ela tem seu charme.
Juro, que mesmo já sabendo quem eras, fiquei surpresa!
Afinal, porque bateu na minha porta?
Vim desesperada atender, Ah... Se curiosidade mata-se!
Abri e estou aqui falando, e até agora você não me disse.
Vou me calar.

Um comentário: