quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Gotas de sangue, digitais e mais vestígios.


Cada dia que passo eu vou ficando mais fria.
Mesmo com seu corpo grudado ao meu.
Meu coração chora, lagrimas vermelha.
Fico presa nessa casa por horas, e quando você chega ainda quero ficar sozinha.
Nada que eu planejei deu certo, por que você não é tudo que eu achei que fosse.
Antes de vir para cá, minha vida não era ruim.
Só incompleta.
Quando te conheci pensei que você seria a solução do meu vazio.
Mas não queria sua vida. Eu queria fazer uma vida nova com você.
Hoje temos tudo, menos um ao outro.
Só deixamos digitais e mais vestígios... De uma coisa que não está dando certo.
Só vejo rastros pela casa de que aqui sempre foi a sua vida e não a minha.
Estava me sentindo como uma pedra de gelo, mas a cada dia que passa o sol me derrete mais. Fazendo me movimentar e enxergar com clareza, eu sou tudo que você não é.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Maravilhas do meu mundo

Indo para um lugar contra minha vontade, com meus fones de ouvido.
Sempre achava que eu não ia gostar, mas toda vez que chegava...
Ao som de Guns n’ roses um final de semana perfeito com a família.
Deitada no sofá com ar perfumado de cigarros, e um tio bêbado dançando.
A noite; Reclamações típica de noveleiras (nada de som alto, e nomes a vontade).
Afinal eu não era a única nesta casa.
Andando numa praça vazia... Céu estrelado.
Dia de domingo.
Sentindo-me menino no almoço ou até menina demais dependendo da conversa.
À parte, mas legal, era o dinheiro que meu avô me dava.
 E começava tudo de novo... Mas agora:
Para um lugar que eu não queria ter saído, eu estava indo com meus fones de ouvido.


         (Dedico ao meu avô).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Entre a Porta


Não sei porque você bateu na minha porta.
Com varias outras ao seu redor, e com algumas delas abertas.
Confuso, porque você insistiu tanto, para que eu abri-se logo a minha.
Já lhe peguei varias vezes olhando.
Você é conhecido aqui, lhe observava faz um tempo.
E me perguntava... Por que tanto ele olha para cá?
Será que é a aparência velha? Talvez é a elegância... O estilo antigo!
E colocava todo defeito do mundo na minha porta, é porque realmente ela não é nova, tem alguns traços de arranhado... Alguns cupins já deixaram suas marcas.
Mas eu sei que ela tem seu charme.
Juro, que mesmo já sabendo quem eras, fiquei surpresa!
Afinal, porque bateu na minha porta?
Vim desesperada atender, Ah... Se curiosidade mata-se!
Abri e estou aqui falando, e até agora você não me disse.
Vou me calar.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Interagir

Algumas pessoas se afastam, e você achava que elas estariam ali, do seu lado, desde o momento em que você as conheceu. Outras que você jamais imaginaria, estão mais perto do que nunca!
Pessoas são como o vento, vem e vai, nunca estaciona.
Vemos nossa vida passar, pessoas se aproximando e pessoas se afastando.
Mas quem será que fica pra sempre?
Aquele melhor amigo de anos, que você jurava que conhecia perfeitamente bem, ou aquele colega que por acaso puxou conversa com você no shopping?
Afinal os ventos que trás as coisas boas, são os mesmo que trás coisas ruins.
Sem saber como será o futuro, se seremos felizes ou infelizes, se seremos sós ou populares, nós sempre buscamos expandir nosso leque de AMIGOS, COLEGAS, mas quando paramos para nos dar conta, percebemos que todos não são muito mas que CONHECIDOS.
Assim como devemos aproveitar o hoje, devemos aproveitar os amigos de hoje, pode ser que um dia esse amigo não passe de um conhecido. E, assim como o futuro, conhecidos são imprevisíveis, e devemos valorizá-los como são, pois podem ser nossos amigos do futuro.
Pessoas vêem e vão, mas você estará sempre ali. Com ou sem elas.
Nós vamos sempre lembrar dessas pessoas.
Porque sempre aprendemos algo com elas, não importa o momento.
Bom ou ruim, sempre vamos levar algo com agente. Porque é assim que criamos a nossa própria personalidade.
Vivendo e aprendendo.
Observando ao nosso redor, as vezes apavorados.
Correndo riscos, e errando.
Tentando corrigir ou até deixando passar, cair no esquecimento.
Mas tentando ser uma pessoa melhor a cada dia, cada um a sua maneira.



{Anna Lima & Gleyson Fasceroli}

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O que é mais forte?A decepção ou a falta de confiança depois?

Parece piada né? Às vezes pequenas coisas, já fazem a tal opinião formada. Que eu falo tanto! Porém há uma diferença, às vezes você não julga.
Até tenta esquecer, e continua, mas sabendo que isso já aconteceu, e que você corre risco de novo.
Colocar planos em cima das pessoas é um ato de confiança.
Às vezes até um ato de carinho, por que não amor?
Ser colocado em segundo plano é a maior decepção de todas, ainda mais quando sua importância é maior do que a da pessoa, a decepção de passar tudo na sua mente, e ver que tudo que você imaginou, é totalmente diferente da outra pessoa.
Desculpas adiantam mesmo?
E na segunda vez, ou Terceira? Será?
Será que depois das desculpas, e o seu decurso.
Adiantou? Entrou mesmo na cabeça? A pessoa entendeu como você se porta diante das coisas? Se já é a 2ª vez ou 3ª não precisa responder!
E agora que perdeu a confiança.
A falta que faz, é o vazio que chega!
Quando você vir que tudo que ela fez, foi por que se importava com você!
E agora ela faz isso pra outra pessoa.
E o buraco que você fez ali, alguém já tapou!
Decepcionante não.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

...Cinemático e dramático com o final perfeito. Não é como nos filmes, Mas é assim que deveria ser.

 Luz, câmera... Ação!

E a menina começa a dizer enquanto se movimenta.

Quando te vejo, meu mundo para!
Meu corpo gela.
Abraça-me? Abrace-me forte!
Quero sentir seu coração pulsar junto ao meu. Para sentir se aceleram em sintonia.
Quero encostar meu rosto, no seu ombro, para que eu poça sentir a tenção que causo em seu corpo.
Quero virar lentamente o meu rosto, passando o meu queixo vagamente em seu pescoço, e vendo você tentar engolir o seu nervosismo; e eu dando um pequeno sorriso de lado.
Deslizando minhas mãos nos seus braços, até chegar delicadamente ao encontro das suas mãos, Para que você agarre forte, e eu sentindo toda segurança do mundo.
Eu desviando a sua atenção até o encontro dos seus olhos nos meus.
E com as mãos ligadas e em uma rapidez mutua, o gelo se derretendo com o calor subindo, até chegar aos olhos lacrimejando-os.
E as costas não agüentam tal fraqueza, e seu lábio encosta ao meu...
E enfim o tão sonhado beijo acontecera!

Corta!





quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Conhecer as coisas como são, é melhor do que tentar vê-las como proposta!


Estava com uma vontade imensa de começar falando sobre o ser humano e suas opiniões, mas nunca conseguia chegar onde eu queria!
Tive uma experiência muito louca com alguns amigos, uma delas é a Carol Dias, que me ajudou a escrever esse texto.
Queríamos estar com uma câmera aquele dia, só pra registrar, mas esse texto esta bem claro!
Preconceito é opinião sem conhecimento, digo e repito!
Por que não dar atenção a um bêbado na rua? Por que não escutá-lo e ouvir o que ele tem a dizer? Por que não ajudar se puder ajudar?
Na verdade, o que acontece é o tal do preconceito, a tal da opinião formada sem ao menos conhecer. A maioria das pessoas de hoje são assim, não gostam disso nem daquilo, mas por que se nem conhecem? E quando vêem um bêbado? “Lógico”, a primeira ação é ignorar.
Por quê? Porque é um bêbado, oras. Na maioria das vezes tem mau cheiro, vem pedir dinheiro e não sabe o que ta dizendo ou fazendo ali.
E como você tem tanta certeza de que ele não sabe o que ta dizendo? Hoje nos deparamos com um. Sim, um bêbado. E que bêbado hein, tinha muita coisa pra dizer.
Era carioca, bem educado, tinha uma filha de 18 anos. Ele estava morando em Paraíba e conhecia tudo pela região. Teve várias mulheres na juventude, tinha uma casa bonita, até que um dia... PÁ! Cadê tudo? SUMIU! ACABOU! Só restou um mato no chão do jardim velho pra deitar.
Diz ele que a única coisa que ele sentia falta era da filha (a menina mais bonita do mundo), mas ele disse também que quando ele vai dormi, lá no jardim velho, ele sempre dorme ouvindo música e lá no Rio ele só ouvia musica: PÁ, PÁ, PÁ. Chega ser engraçado, não? Mesmo com aquela situação ele conseguia ouvir os barulhos dos tiros como música.
Meu Deus, onde esse mundo vai parar? E mesmo assim o amor ao próximo e a Deus não acabou, estava ali, bem guardado no peito, como ele dizia. Ah, e era ciumento, mesmo com toda aquela embriaguez que demonstrava nos olhos. O amor e o ciúme que tinha da filha.
Que lindo, não? Mesmo depois de tudo, ainda tinha o amor!
E se nós o tivéssemos ignorado? E se nós tivéssemos feito como todos que não dão atenção?
Mesmo depois de tudo isso, ainda tinha o amor!
QUE RARO, QUE FANTÁSTICO! 

                                                                       {Dias e Lima}